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Quando pela segunda vez, ouvimos o nome de Bezerra de Menezes

Em três de maio de 1922, o Grupo Espírita Fé e Esperança, como o querido Campos previra, foi inaugurado.

Por intermédio de terceiros, soubemos da grande solenidade.

De longe em longe, passávamos pela sua frente.
E sentíamos uma profunda dor dentro do coração, por dois motivos: por havermos magoado o Espírito de um homem de bem e por não ser aquele imóvel, tão grande e tão belo, o Grupo Escolar de Entre-Rios...

Em 24 de junho de 1922, o Fé e Esperança anunciara, publicamente, a solenidade comemorativa de seu Patrono João Batista, com uma conferência, que seria pronunciada pelo estimado e conhecido tribuno Viana de Carvalho, no dizer de Manuel Quintão, um dos valores espíritas mais sinceros e cultos.

Dirigíamos uma Escola e ainda o semanário o Entre-Rios e, mais por curiosidade e também para buscarmos assunto novo para o nosso jornal, fomos assistir a conferência anunciada.

Encantamo-nos da cultura, da inspiração e do verbo eloqucnte do grande Orador espírita.

Focando um assunto evangélico, parece-nos, sobre a Parábola dos Talentos, arrebatou-nos,
comoveu-nos, surpreendeu nos, levando-nos ao coração a semente primeira dos Ensina santos de Jesus.

Para documentar suas razões, citou Lindos Casos da vida de Bezerra de Menezes, o primeiro dos Espíritas do Brasil que, não pondo a candeia debaixo do alqueire e demonstrando coragem e convicção, sinceridade e abnegação na sua Tarefa, colocou no Candeeiro da Imprensa diária do Rio, pelo jornal O Pais, as Luzes da Terceira Revelação, os deslumbrantes conceitos sobre o Livro da Vida, tão ainda desconhecido e desestimado.

Fomos para casa encantado com a palavra de luz de Viana de Carvalho e com os Casos Lindos de Bezerra de Menezes, cujo nome, pela segunda vez, ouvíamos e, por ele, começamos a ter inusitada simpatia, tanto mais quanto fora daqueles que, na sua Missão exemplar, mais aproveitaram os Talentos, na possibilidade de
servir, amar, ser melhor e exemplificar os Ensinos do Amigo Celeste.

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